MULTIPLICADORAS
Queremos garantir que todas as mulheres em situação de violência tenham acesso à Justiça e aos serviços de proteção.
Contudo, a forma de acolhida e a resposta que as instituições dão para determinados problemas vivenciados por uma mulher não necessariamente se ajusta àquilo outras mulheres desejam ou precisam.
Em alguns locais os serviços públicos de atenção à mulher ainda não foram implantados ou não são suficientes.
Além disso, muitas mulheres têm medo ou não sabem como buscar ajuda, por isso deixam de acionar a polícia e se calam.
Algumas se arriscam a conversar com alguém de confiança, mas às vezes não sabem como se libertar da situação de violência em que vivem.
É aí que surge a importância das MULTIPLICADORAS!
É necessário que as mulheres tenham noção de seus direitos.
É preciso, em primeiro lugar, informá-las que têm direitos; em segundo, quais são e que elas podem exigir esses direitos; e, em terceiro, aonde ir para exigi-los.
É preciso ainda promover a educação em direitos não só para as mulheres, mas para toda a população.
Precisamos mostrar que nós, mulheres, não queremos acesso à Justiça porque somos vítimas, mas porque somos sujeitos de direitos!.
Silvia Pimentel
QUEM SÃO?
As multiplicadoras são mulheres que, nos mais diversos e comuns seguimentos sociais, são procuradas por outras mulheres em situação de violência com um pedido de ajuda, por enfrentarem dificuldades no acesso formal à Justiça e aos meios de proteção, seja por não conhecerem seus direitos e os serviços existentes, seja por não se sentirem fortalecidas em romper o ciclo de violência do qual fazem parte.
Clique AQUI para saber mais.
O papel das multiplicadoras é acolher e dar orientação para outras mulheres que precisam de reconhecimento e apoio para enfrentar as dificuldades decorrentes da situação de violência, auxiliando-as no acesso à Justiça e aos serviços de proteção.
Como parte do plano de ações do PROJETO ACOLHIDA, foi iniciado um grupo de educação popular em direitos para formação de agentes MULTIPLICADORAS, que contribuirão com o processo de acolhimento, orientação e fortalecimento de mulheres em situação de violência.
Fala-se em educação popular em direitos porque se trata de uma iniciativa em que "se ensina aprendendo e se aprende ensinando".
A partir de conteúdos multidisciplinares, as MULTIPLICADORAS receberão orientações sobre as causas e as formas de violência contra a mulher, bem como sobre os instrumentos de enfrentamento, para que multipliquem esse conhecimento em seus respectivos espaços comunitários.
Mas, além disso, a partir do conhecimento das próprias MULTIPLICADORAS, que convivem diariamente com mulheres em situação de violência, busca-se extrair informações úteis para o aprimoramento dos serviços públicos de atenção à mulher e ampliar o acesso à Justiça.
As primeiras MULTIPLICADORAS foram indicadas pelos integrantes e colaboradores do PROJETO ACOLHIDA. Mas se você também deseja participar dos encontros de formação ou conhece uma mulher que tem o perfil de MULTIPLICADORA e quer ajudá-la a integrar o projeto, basta mandar uma mensagem para o whatsapp do Ministério Público em Bandeirantes/PR.
REUNIÕES
Programação
Abertura e recepção das “Multiplicadoras”;
Dinâmica (musicoterapia) liderada por uma parceira do projeto, destinada à sensibilização sobre a importância da escuta empática;
Apresentação das profissionais de referência da rede de atendimento municipal, esclarecendo a função de cada uma e informando sobre os serviços existentes na comarca;
Apresentação da plataforma digital do projeto (www.projetoacolhida.org), que está em fase experimental, com ênfase nas informações sobre canais de atendimento à mulher e nos materiais disponibilizados em formato *pdf, que podem ser acessados tanto pelas “Multiplicadoras” como pela comunidade em geral;
Distribuição de materiais impressos sobre as “Multiplicadoras” e sobre os “Direitos das Vítimas”, que foi o tema iniciado nesse encontro inicial;
Encerramento e assinatura do livro de presença.
Participaram do primeiro encontro 48 (quarenta e oito) “Multiplicadoras”, além de aproximadamente 30 (trinta) integrantes e colaboradores do projeto.
Programação:
Abertura e recepção das Multiplicadoras presentes.
Tema 1: "Vulnerabilidade da mulher em situação de violência".
Tema 2: "Evolução do sistema jurídico de proteção das mulheres em situação de violência".
Tema 3: "Direitos das vítimas nas relações de família".
Questionário.
Dinâmica de encerramento e assinatura do livro de presença.
Participaram do segundo encontro 32 (trinta e duas) “Multiplicadoras”, além das integrantes e colaboradoras do projeto.
3a Reunião - 24/08/2023
Programação:
Abertura e recepção dos presentes
Primeiro tema: REDES DE APOIO COMUNITÁRIAS
Larissa Isis - fundadora do Grupo Comunitário do Bairro Bela Vista (Bandeirantes)
Carolina Ramos Sodre - integrante dos grupos ACOLHE-DOR e Mulheres do Brasil, bem como do Comitê de Combate à Violência contra a Mulher (Londrina)
Amanda Rocha - integrante do CEMSU - Central de Medidas Socialmente Úteis (Londrina)
Segundo tema: GRUPO TERAPÊUTICO PARA MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA BENEFICIADAS POR MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
Marcela Castro - Psicóloga
Questionário
Encerramento e assinatura do livro de presença.
4a Reunião - 08/11/2023
Programação:
Abertura e recepção dos presentes
Tema: Saúde da Mulher
Questionário
Dinâmica de encerramento e assinatura do livro de presença.
5a Reunião - 26/08/2024
Programação:
Abertura e recepção dos presentes
Tema: Apresentação do NUMAPE - Núcleo Maria da Penha
Dinâmica de encerramento e assinatura do livro de presença.
GRUPOS DE APOIO
Além dos grupos comunitários e dos serviços públicos de atenção à mulher em situação de violência, algumas organizações se dedicam ao acolhimento e ao atendimento psicológico de mulheres em situação de violência por meio de colaboradores voluntários. Confira os links abaixo:
Além da iniciativa das multiplicadoras, há diversas plataformas de informação sobre a violência contra a mulher. Confira os links abaixo: